O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) falou com exclusividade ao ODIA sobre os rumos que deve seguir nos próximos anos. Conhecido pelos pensamentos radicais, ele admite que pode colocar o nome como candidato a Presidência da República nas eleições do próximo ano.
E já tem a primeira medida que deve adotar: liberar a posse de arma. Ele revelou ser contra a reforma da previdência, não poupou críticas aos sindicatos trabalhistas e revelou que, se eleito, não acabaria com o bolsa-família.
“Nós queremos é não acabar com o bolsa-família, mas diminuir o número através de geração de emprego”, justifica. Bolsonaro também atribuiu à imprensa a imagem negativa que tem perante a sociedade, sobretudo em relação aos movimentos sociais como grupos de mulheres, homossexuais e negros.
" Se é para fazer a mesma coisa que, lá atrás, FHC, Dilma, Lula fizeram, eu estou fora" (Foto: Folhapress)
“Eu estou sofrendo isso aí porque eles viram, lá atrás, que eu tinha potencial lá na frente”, avalia ele, destacando que, entretanto, revelando que não se aliaria a partidos tradicionais para chegar ao poder. “Esse modelo político nacional já se esvaiu”. Confira um trecho da entrevista:
ODIA: O senhor é deputado federal e tem participado dos debates na Câmara Federal, envolvendo algumas reformas empreendidas pelo presidente Michel Temer, como a reforma da previdência. Como avalia as propostas oriundas do Governo?
Bolsonaro: Tem órgãos da imprensa dizendo que o Henrique Meireles disse que eu sou a favor das reformas. Eu nunca falei isso, nunca apertei a mão e nem troquei um olhar com o Meireles. A proposta que está aqui no Congresso não conta com o meu apoio. Como foi proposta aqui não dá para buscar meio termo não. Acho que tinha que ser uma pequena reforma e deixaria que o presidente futuro desse outro passo.
Confira a entrevista na íntegra aqui